O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), e a Eletrobras, apresentaram, nessa terça-feira (7/11), em São José da Barra, o cronograma para o início dos estudos de viabilidade para expansão do transporte aquaviário na região. O evento reuniu lideranças regionais, representantes de associações de municípios e teve o objetivo de detalhar as fases do processo.
Os levantamentos iniciais de viabilidade devem durar 150 dias. Em seguida, a Seinfra fará a análise técnica do material e, na sequência, abrirá o projeto para consulta e audiência pública. A previsão é que o edital para a concessão do serviço seja lançado em meados de 2025.
O projeto irá contemplar a expansão, exploração, operação e manutenção dos serviços de travessia por balsas nos reservatórios das Usinas Hidrelétricas de Furnas e Mascarenhas de Moraes. A expectativa é que a ampliação do serviço melhore a mobilidade na região e fomente o desenvolvimento dos municípios que margeiam a represa.
O Secretário de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, Pedro Bruno, esteve presente e destacou que o objetivo do projeto é aperfeiçoar a prestação de serviços de transporte aquaviário que irá melhorar a mobilidade no Sul de Minas e beneficiar milhares de mineiros.
“Sabemos dos desafios para ter um transporte aquaviário mais bem estruturado. Tenho certeza de que hoje demos um passo muito importante durante esse encontro”, afirmou.
TransformaçãoOs serviços de transporte por balsas são oferecidos há cerca de 60 anos no Sul de Minas. Com a ampliação esperada a partir da concessão, a expectativa é que mais de 400 mil pessoas sejam beneficiadas nos 15 municípios que circundam as Usinas Hidrelétricas de Mascarenhas de Moraes e Furnas.
Denis Martins da Silva, comandante da balsa que liga os municípios de Guapé a São José da Barra, trabalha há cerca de 30 anos com uma embarcação construída em 1957. Ele transporta diariamente uma média de 120 veículos e tem boas expectativas com o início dos estudos.
“Atualmente, essa balsa já não atende as demandas das cidades da nossa região, porque é pequena para o fluxo de veículos e cargas que os caminhões transportam. A gente espera que novas embarcações sejam colocadas em operação o mais rápido possível para mudar essa realidade”, explica o comandante.
Foto: Eletrobras/Divulgação